A escola hoje, mais do que em qualquer outro
tempo, é um espaço onde se constroem relações humanas.
Portanto, é de fundamental importância trabalhar
não só conteúdos, mas também as relações afetivas. A interação entre ambos é
ainda importante para a adaptação do aluno ao processo escolar. O bom
relacionamento do professor com o aluno se desenvolve na busca pelo desejo que
o indivíduo tem de conhecer a si próprio, de encontrar uma definição para sua
vida. É a mola propulsora do desenvolvimento intelectual. Querer saber, ter
desejo de aprender, são condições primeiras para que a criança possa de fato
adquirir conhecimentos. Portanto fica evidente a importância que tem para nós,
educadores, o conhecimento da afetividade, quer seja através das emoções, da
força motora das ações ou do desejo e da transferência, para o melhor
desenvolvimento da aprendizagem do aluno e, conseqüentemente, para uma melhor
relação entre este e o professor. A escola, portanto, deve voltar-se para a
qualidade das suas relações, valorizando o desenvolvimento afetivo, social e
não apenas cognitivo como elementos fundamentais no desenvolvimento da criança
como um todo.
A relação professor/aluno representa um esforço a
mais na busca da praticidade, afetividade e eficiência no preparo do educando
para a vida, numa redefinição do processo ensino-aprendizagem.
Não obstante, cada profissional deve ter
claramente definido o seu papel nesse contexto social, onde esta relação aqui
considerada passa a ser alvo de pesquisas, na busca do diálogo, do livre debate
de idéias, da interação social e da diminuição da importância do trabalho
individualizado.
A interação professor/aluno ultrapassa os limites
profissionais, escolares, do ano letivo e de semestres. É, na verdade, uma
relação que deixa marcas, e que deve sempre buscar a afetividade e o diálogo
como forma de construção do espaço escolar.
Ser professor não constitui uma tarefa simples,
ao contrário, é uma tarefa que requer amor e habilidade. O educador não é
simplesmente aquele que transmite um tipo de saber para seus alunos, como um
simples repassador de conhecimentos. O papel do educador é bem mais amplo,
ultrapassando esta mera transmissão de conhecimentos.
No sistema escolar, o professor deve tornar seu
saber pedagógico uma alavanca desencadeadora de mudanças, não somente ao nível
da escola que é parte integrante, mas também ao nível do sistema social,
econômico e político. O professor deverá ser uma fonte inesgotável de
conhecimentos no cotidiano de sala de aula, retirar dos elementos teóricos que
permitam a compreensão e um direcionamento a uma ação consciente. Também deve
procurar superar as deficiências encontradas e recuperar o real significado do
seu papel como professor, no sentido de apropriar-se de um fazer e de
um saber fazer adequados ao momento que vive a escola atual.
O relacionamento entre professor e aluno deve ser de
amizade, de troca de solidariedade, de respeito mútuo, enfim, não se concebe
desenvolver qualquer tipo de aprendizagem, em um ambiente hostil. Mas não
devemos esquecer que o respeito que a criança tem pelo adulto é unilateral,
dando origem a dois sentimentos distintos: afeto e o medo; mas simultaneamente
percebidos pela criança quando envolvidas em situações resultantes das suas
desobediências. É da existência desses dois sentimentos que surge o respeito
unilateral. Por isso, se houver afetividade há possibilidade de pôr em prática
o respeito mútuo, tão necessário para o desenvolvimento das relações pessoais
em qualquer que seja o meio humano e, através dele, a aprendizagem flui com
mais facilidade.
O AMOR É A PEDRA FUNDAMENTAL!
PROFESSORA: SILVANA GRIMES. ( PEDAGOGA)
PROFESSORA: SILVANA GRIMES. ( PEDAGOGA)
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