quinta-feira, 19 de abril de 2012

SER PROFESSOR NOS DIAS ATUAIS...


A escola hoje, mais do que em qualquer outro tempo, é um espaço onde se constroem relações humanas.
Portanto, é de fundamental importância trabalhar não só conteúdos, mas também as relações afetivas. A interação entre ambos é ainda importante para a adaptação do aluno ao processo escolar. O bom relacionamento do professor com o aluno se desenvolve na busca pelo desejo que o indivíduo tem de conhecer a si próprio, de encontrar uma definição para sua vida. É a mola propulsora do desenvolvimento intelectual. Querer saber, ter desejo de aprender, são condições primeiras para que a criança possa de fato adquirir conhecimentos. Portanto fica evidente a importância que tem para nós, educadores, o conhecimento da afetividade, quer seja através das emoções, da força motora das ações ou do desejo e da transferência, para o melhor desenvolvimento da aprendizagem do aluno e, conseqüentemente, para uma melhor relação entre este e o professor. A escola, portanto, deve voltar-se para a qualidade das suas relações, valorizando o desenvolvimento afetivo, social e não apenas cognitivo como elementos fundamentais no desenvolvimento da criança como um todo.
A relação professor/aluno representa um esforço a mais na busca da praticidade, afetividade e eficiência no preparo do educando para a vida, numa redefinição do processo ensino-aprendizagem.
Não obstante, cada profissional deve ter claramente definido o seu papel nesse contexto social, onde esta relação aqui considerada passa a ser alvo de pesquisas, na busca do diálogo, do livre debate de idéias, da interação social e da diminuição da importância do trabalho individualizado.
A interação professor/aluno ultrapassa os limites profissionais, escolares, do ano letivo e de semestres. É, na verdade, uma relação que deixa marcas, e que deve sempre buscar a afetividade e o diálogo como forma de construção do espaço escolar.
Ser professor não constitui uma tarefa simples, ao contrário, é uma tarefa que requer amor e habilidade. O educador não é simplesmente aquele que transmite um tipo de saber para seus alunos, como um simples repassador de conhecimentos. O papel do educador é bem mais amplo, ultrapassando esta mera transmissão de conhecimentos.
No sistema escolar, o professor deve tornar seu saber pedagógico uma alavanca desencadeadora de mudanças, não somente ao nível da escola que é parte integrante, mas também ao nível do sistema social, econômico e político. O professor deverá ser uma fonte inesgotável de conhecimentos no cotidiano de sala de aula, retirar dos elementos teóricos que permitam a compreensão e um direcionamento a uma ação consciente. Também deve procurar superar as deficiências encontradas e recuperar o real significado do seu papel como professor, no sentido de apropriar-se de um fazer e de um saber fazer adequados ao momento que vive a escola atual.
O relacionamento entre professor e aluno deve ser de amizade, de troca de solidariedade, de respeito mútuo, enfim, não se concebe desenvolver qualquer tipo de aprendizagem, em um ambiente hostil. Mas não devemos esquecer que o respeito que a criança tem pelo adulto é unilateral, dando origem a dois sentimentos distintos: afeto e o medo; mas simultaneamente percebidos pela criança quando envolvidas em situações resultantes das suas desobediências. É da existência desses dois sentimentos que surge o respeito unilateral. Por isso, se houver afetividade há possibilidade de pôr em prática o respeito mútuo, tão necessário para o desenvolvimento das relações pessoais em qualquer que seja o meio humano e, através dele, a aprendizagem flui com mais facilidade.
O AMOR É A PEDRA FUNDAMENTAL!

PROFESSORA: SILVANA GRIMES. ( PEDAGOGA)

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